É uma visita que é bastante agradável e mais ou menos extensa consoante o tempo disponível, no entanto, se não se quiser dispender muito tempo, e se o o ponto de partida for a Região de Lisboa, a visita pode bem ser feita numa tarde (dependendo do ponto de partida), uma tarde bem passada, diga-se de passagem.
Hoje em dia, fruto das novas Auto-Estradas bem como da Ponte da Lezíria (Carregado-Samora), Coruche está bastante próxima de Lisboa, basta como se disse ir em direcção ao Carregado, tomar a direcção da Ponte das Lezíria para uma viagem bastante agradável sobre o Rio Tejo e através das lezírias e rapidamente se chega à A13 (Almeirim-Marateca) onde tomamos a direcção de Salvaterra, saímos pois em Salvaterra e tomamos a direcção de Coruche (Nacional 114-3).
Dependendo do tempo que se tenha poderá sempre fazer pequenos desvios para visitar alguns sítios bem agradáveis, como por exemplo a Barragem de Magos ou a vila da Glória do Ribatejo, de qualquer modo eis as minhas impressões:
1.ª Paragem - Várzea Fresca (Foros de Salvaterra)
Esta povoação pertencente à freguesia de Foros de Salvaterra (região originada no processo de aforamento iniciado em 1845, pela Junta de Paróquia de Salvaterra de Magos) é uma localidade cujo edifício de maior relevo é a:
Igreja da Senhora da Conceição (1981)

Templo moderno de linhas simples, à sombra de um depósito de água, e situada à entrada da povoação embora relativamente separado da mesma.
2.ª Paragem - Barragem de Magos - Granho Novo (Marinhais)
Um local muito aprazível, a Barragem (construída em 1934) tem próximo um bairro ou povoação denominada Granho Novo, provavelmente originário do próprio processo de construção da barragem.
Neste local, com habitações maioritariamente de fim-de-semana, existem algumas vivendas de relevo, bem como uma quinta de turismo de habitação (Casa do Granho), embora a povoação em si não tenha sequer arruamentos alcatroados.
3.ª Paragem - Herdade do Arneiro da Azinheira (Marinhais)
No caminho entre a Barragem de Magos e Marinhais encontramos esta herdade com duas interessantes torres cuja utilização não conseguimos descortinar.
Os edifícios da Herdade são constituídos por uma parte mais recente bem conservada e uma parte mais antiga com casernas e edifícios destinados aos trabalhos da lavoura.

4.ª Paragem - Glória do Ribatejo
Ao sairmos de Marinhais (uma vila muito extensa e dispersa) em direcção a Glória passamos junto à entrada de umas instalações militares - RARET (Rádio Retransmissão) onde nos ocorre o pitoresco de aparentemente no meio do mato encontrarmos uma caixa multibanco, só de seguida nos apercebemos que se tratam de facto instalações militares.
À chegada a Glória percebemos que a vila se encontra engalanada para receber as festas locais, tão típicas desta altura do ano.
Glória é uma terra marcadamente rural rodeada de pinhais e de campos agrícolas, o centro da vila é claramente o largo da igreja e do coreto, local onde também podemos encontrar um monumento à memória de Alves Redol.
O monumento mais significativo é sem dúvida a:
2.ª Paragem - Barragem de Magos - Granho Novo (Marinhais)
Um local muito aprazível, a Barragem (construída em 1934) tem próximo um bairro ou povoação denominada Granho Novo, provavelmente originário do próprio processo de construção da barragem.
Neste local, com habitações maioritariamente de fim-de-semana, existem algumas vivendas de relevo, bem como uma quinta de turismo de habitação (Casa do Granho), embora a povoação em si não tenha sequer arruamentos alcatroados.
3.ª Paragem - Herdade do Arneiro da Azinheira (Marinhais)
No caminho entre a Barragem de Magos e Marinhais encontramos esta herdade com duas interessantes torres cuja utilização não conseguimos descortinar.
Os edifícios da Herdade são constituídos por uma parte mais recente bem conservada e uma parte mais antiga com casernas e edifícios destinados aos trabalhos da lavoura.

4.ª Paragem - Glória do Ribatejo
Ao sairmos de Marinhais (uma vila muito extensa e dispersa) em direcção a Glória passamos junto à entrada de umas instalações militares - RARET (Rádio Retransmissão) onde nos ocorre o pitoresco de aparentemente no meio do mato encontrarmos uma caixa multibanco, só de seguida nos apercebemos que se tratam de facto instalações militares.
À chegada a Glória percebemos que a vila se encontra engalanada para receber as festas locais, tão típicas desta altura do ano.
Glória é uma terra marcadamente rural rodeada de pinhais e de campos agrícolas, o centro da vila é claramente o largo da igreja e do coreto, local onde também podemos encontrar um monumento à memória de Alves Redol.
O monumento mais significativo é sem dúvida a:
Igreja da Senhora da Glória (1783)

Conta a lenda que a mesma senhora terá intercedido por Dom Pedro I quando este era perseguido por um felino quando por aqui caçava (no distante ano de 1369).
Foi pois em memória do facto que aqui se fundou uma ermida que invocava a referida santa, e foi em torno desta ermida que surgiu esta povoação.
A ermida que mais tarde se fez capela e actualmente é igreja paroquial é um típico templo de aldeia rodeado por um agradável e pequeno jardim, onde podemos podemos também admirar um painel de azulejos sobre o episódio que deu origem ao templo, bem como uma capela de círios e uma capelinha-mor destacadas do corpo do templo.
5.ª Paragem - Fajarda
Entrados no concelho de Coruche encontramos a localidade da Fajarda, na realidade mais uma localidade resultamento de um processo de aforamento desta vez de iniciativa privada - foi António Ferreira Roquette e a sua mulher D. Rita Queriol Roquette que numa parte da sua Herdade da Fajarda promoveram a partir de 1898 a distribuição de terrenos por cerca de 200 famílias criando Colónias Agrícolas num processo mais tarde seguido pela iniciativa pública (veja-se o exemplo dos Colonatos de Pegões).
Hoje em dia a Fajarda é uma freguesia (desde 1984) e extensa povoação dispersa por cerca de 5-6 km entre a Estrada Municipal de que vai da Glória para Coruche e a Estrada Nacional 114-3. A sua população é maioritariamente originária das beiras, gentes que no século XIX-XX para aqui se deslocaram para trabalhar nas extensas herdades desta parte do Ribatejo.
Para lá do Monte do Roquete e do Monte da Fajarda que não tivemos oportunidade de visitar encontramos na Fajarda dois edifícios de interesse:
Casa Mortuária da Fajarda (XX)
Edifício recente e de invulgares dimensões para o fim a que se destina, o mesmo encontra-se num recinto bastante bem tratado tendo próximos um nicho do Santo António (padroeiro da terra) e o Cemitério.
Igreja Matriz de Santo António (XX)
Foi pois em memória do facto que aqui se fundou uma ermida que invocava a referida santa, e foi em torno desta ermida que surgiu esta povoação.
A ermida que mais tarde se fez capela e actualmente é igreja paroquial é um típico templo de aldeia rodeado por um agradável e pequeno jardim, onde podemos podemos também admirar um painel de azulejos sobre o episódio que deu origem ao templo, bem como uma capela de círios e uma capelinha-mor destacadas do corpo do templo.
5.ª Paragem - Fajarda
Entrados no concelho de Coruche encontramos a localidade da Fajarda, na realidade mais uma localidade resultamento de um processo de aforamento desta vez de iniciativa privada - foi António Ferreira Roquette e a sua mulher D. Rita Queriol Roquette que numa parte da sua Herdade da Fajarda promoveram a partir de 1898 a distribuição de terrenos por cerca de 200 famílias criando Colónias Agrícolas num processo mais tarde seguido pela iniciativa pública (veja-se o exemplo dos Colonatos de Pegões).
Hoje em dia a Fajarda é uma freguesia (desde 1984) e extensa povoação dispersa por cerca de 5-6 km entre a Estrada Municipal de que vai da Glória para Coruche e a Estrada Nacional 114-3. A sua população é maioritariamente originária das beiras, gentes que no século XIX-XX para aqui se deslocaram para trabalhar nas extensas herdades desta parte do Ribatejo.
Para lá do Monte do Roquete e do Monte da Fajarda que não tivemos oportunidade de visitar encontramos na Fajarda dois edifícios de interesse:
Casa Mortuária da Fajarda (XX)

Edifício recente e de invulgares dimensões para o fim a que se destina, o mesmo encontra-se num recinto bastante bem tratado tendo próximos um nicho do Santo António (padroeiro da terra) e o Cemitério.
Igreja Matriz de Santo António (XX)


Edifício recente, templo de linhas modernas e de cores típicas da arquitectura do sul do país (pintado de branco e azul).
De passagem a caminho de Coruche encontrámos um invulgar Bairro da Serração, espécie de Bairro Industrial próximo de uma grande serração que faz o tratamento da muita madeira abundante por estas partes.